Domingos Joaquim da Silva em 1821, encomendou ao Arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962) o projecto de construção de um edifício com as funções de adega vinícola – as Caves Visconde de Salreu.
Em 1994, este edifício foi adquirido por António Bernardino Paulo da Silva.
Domingos Joaquim da Silva (1854-1936), oriundo da freguesia de Salreu, em Estarreja, foi empreendedor no Brasil e em Portugal, tendo recebido do Rei D. Carlos, em 1907, o título de Visconde.
Tendo em conta a fama dos vinhos de Colares, investiu nesta região como produtor vitivinícola. Em 1821, encomendou ao Arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962) o projecto de construção de um edifício com as funções de adega vinícola – as Caves Visconde de Salreu –, cuja edificação foi feita pelos empreiteiros Santos & Santos, em 1823, no Banzão.
Situado na estrada que liga Colares à Praia das Maçãs e Azenhas do Mar, este edifício fica muito próximo da Adega Regional de Colares.
De inspiração vernacular, as Caves apresentam, na parte central da fachada, um belíssimo painel de azulejos com duas figuras envoltas em cachos de uva, da Fábrica de Cerâmica Constância Lda. No meio deste painel destaca-se a representação de um tonel de vinho em madeira com a inscrição “CAVES / VISCONDE DE SALREU / MCMXX”, sobre o qual se evidencia uma grinalda e um brasão com coroa. Frisos de azulejos decoram o edifício com motivos dedicados à vinha e à vindima.
Com uma planta rectangular, o edifício distribui-se por dois e três pisos que acompanham a inclinação do terreno, sendo o piso térreo aquele que apresenta maior pé direito.
O edifício tem duas grandes portas em arco ao centro e outras duas mais pequenas em cada extremo. Vários conjuntos de janelas triplas compõem a fachada. A cobertura em telha tem duas águas.
Localizado junto à linha do eléctrico, criada, no ano de 1904, entre Sintra e a Praia das Maças, o edifício foi dotado com um terminal interior destinado à descarga de pipas de vinho, tal era o movimento de produção e comercialização dos vinhos que se fazia na época.
O edifício detinha condições muito boas à época para armazenar grandes quantidades de vinho em tonéis.
Os vinhos de Colares da Adega Visconde de Salreu – Colares V. S. – eram muito apreciados pela sua qualidade. Receberam variados prémios em exposições internacionais.
É de destacar uma Medalha de Ouro e um Diploma de Honra alcançados em 1923, no âmbito da Exposição Internacional do Rio de Janeiro, Brasil
Mais tarde, já nos anos 60 do século XX, a Adega foi dotada com grandes depósitos que permitiam o armazenamento de cerca de um milhão de litros, tal era o volume de exportações para o Brasil, Angola, Moçambique e outros países.
Com condições muito boas para armazenar grandes quantidades de vinho, com uma configuração e uma organização adaptada às suas funções, o edifício é uma importante referência neste tipo de estruturas.
A 7 de Julho de 1994, as Caves Visconde de Salreu foram adquiridas por António Bernardino Paulo da Silva com o objectivo de salvaguardar um edifício com carácter patrimonial, associado à memória e à identidade da região.
Paulo da Silva começou por armazenar vinho nos depósitos em cimento, de grande capacidade, ali existentes e por facultar o seu uso a outros produtores da região.
Aquando da comemoração dos cem anos de Colares como região demarcada, colaborou com a Câmara Municipal de Sintra na cedência deste espaço para a organização de duas exposições: “Alfredo Keil em Sintra 100 anos depois” (2007) e “100 anos da Região Demarcada de Colares – 1908/2008”.
Estão a ser pensados outros projectos para o futuro.
Domingos Joaquim da Silva em 1821, encomendou ao Arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962) o projecto de construção de um edifício com as funções de adega vinícola – as Caves Visconde de Salreu.
Em 1994, este edifício foi adquirido por António Bernardino Paulo da Silva.
Domingos Joaquim da Silva (1854-1936), oriundo da freguesia de Salreu, em Estarreja, foi empreendedor no Brasil e em Portugal, tendo recebido do Rei D. Carlos, em 1907, o título de Visconde.
Tendo em conta a fama dos vinhos de Colares, investiu nesta região como produtor vitivinícola. Em 1821, encomendou ao Arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962) o projecto de construção de um edifício com as funções de adega vinícola – as Caves Visconde de Salreu –, cuja edificação foi feita pelos empreiteiros Santos & Santos, em 1823, no Banzão.
Situado na estrada que liga Colares à Praia das Maçãs e Azenhas do Mar, este edifício fica muito próximo da Adega Regional de Colares.
De inspiração vernacular, as Caves apresentam, na parte central da fachada, um belíssimo painel de azulejos com duas figuras envoltas em cachos de uva, da Fábrica de Cerâmica Constância Lda. No meio deste painel destaca-se a representação de um tonel de vinho em madeira com a inscrição “CAVES / VISCONDE DE SALREU / MCMXX”, sobre o qual se evidencia uma grinalda e um brasão com coroa. Frisos de azulejos decoram o edifício com motivos dedicados à vinha e à vindima.
Com uma planta rectangular, o edifício distribui-se por dois e três pisos que acompanham a inclinação do terreno, sendo o piso térreo aquele que apresenta maior pé direito.
O edifício tem duas grandes portas em arco ao centro e outras duas mais pequenas em cada extremo. Vários conjuntos de janelas triplas compõem a fachada. A cobertura em telha tem duas águas.
Localizado junto à linha do eléctrico, criada, no ano de 1904, entre Sintra e a Praia das Maças, o edifício foi dotado com um terminal interior destinado à descarga de pipas de vinho, tal era o movimento de produção e comercialização dos vinhos que se fazia na época.
O edifício detinha condições muito boas à época para armazenar grandes quantidades de vinho em tonéis.
Os vinhos de Colares da Adega Visconde de Salreu – Colares V. S. – eram muito apreciados pela sua qualidade. Receberam variados prémios em exposições internacionais.
É de destacar uma Medalha de Ouro e um Diploma de Honra alcançados em 1923, no âmbito da Exposição Internacional do Rio de Janeiro, Brasil
Localizado junto à linha do eléctrico, criada, no ano de 1904, entre Sintra e a Praia das Maças, o edifício foi dotado com um terminal interior destinado à descarga de pipas de vinho, tal era o movimento de produção e comercialização dos vinhos que se fazia na época.
O edifício detinha condições muito boas à época para armazenar grandes quantidades de vinho em tonéis.
Mais tarde, já nos anos 60 do século XX, a Adega foi dotada com grandes depósitos que permitiam o armazenamento de cerca de um milhão de litros, tal era o volume de exportações para o Brasil, Angola, Moçambique e outros países.
Com condições muito boas para armazenar grandes quantidades de vinho, com uma configuração e uma organização adaptada às suas funções, o edifício é uma importante referência neste tipo de estruturas.
A 7 de Julho de 1994, as Caves Visconde de Salreu foram adquiridas por António Bernardino Paulo da Silva com o objectivo de salvaguardar um edifício com carácter patrimonial, associado à memória e à identidade da região.
Paulo da Silva começou por armazenar vinho nos depósitos em cimento, de grande capacidade, ali existentes e por facultar o seu uso a outros produtores da região.
Aquando da comemoração dos cem anos de Colares como região demarcada, colaborou com a Câmara Municipal de Sintra na cedência deste espaço para a organização de duas exposições: “Alfredo Keil em Sintra 100 anos depois” (2007) e “100 anos da Região Demarcada de Colares – 1908/2008”.
Estão a ser pensados outros projectos para o futuro.
Localizado junto à linha do eléctrico, criada, no ano de 1904, entre Sintra e a Praia das Maças, o edifício foi dotado com um terminal interior destinado à descarga de pipas de vinho, tal era o movimento de produção e comercialização dos vinhos que se fazia na época.
O edifício detinha condições muito boas à época para armazenar grandes quantidades de vinho em tonéis.
Estes tonéis em madeira de castanho e mogno tinham pertencido à Casa de Ludgero Gomes, em Almoçageme, e que depois tinham sido entregues ao Tirol. Vieram para a Adega Beira Mar em troca de vinho.
Estes tonéis pertenciam à adega de António Bernardino da Silva Chitas, avô de Paulo da Silva. Foram recebidos pelo seu pai por partilhas entre os herdeiros e a Sociedade.